Wednesday, June 19, 2024

Polo foi o automóvel mais vendido em maio; veja ranking

 Emplacamento de veículos caiu 8,29% em relação a abril


Filipe Costa e Guilherme Guerra
Fonte: g1.globo.com
Em: 06/04/2024


Versão Track do Polo
Foto: VW/Divulgação


O Volkswagen Polo foi o automóvel novo mais vendido em maio deste ano, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4).


Em maio, foram emplacadas 8.484 unidades do Polo. Em seguida veio o Chevrolet Onix, com venda de 7.901 unidades no mês passado.


Veja quais foram os carros mais vendidos em maio:


1. Volkswagen Polo, com 8.484 unidades;

2. Chevrolet Onix, com 7.901 unidades;

3. Hyundai HB20, com 6.691 unidades;

4. Volkswagen T-Cross, com 6.501 unidades;

5. Fiat Mobi, com 6.148 unidades;

6. Nissan Kicks, com 5.910 unidades;

7. Hyundai Creta, com 5.739 unidades;

8. Fiat Argo, com 5.552 unidades;

9. Chevrolet Onix Plus, com 5.517 unidades;

10.  Chevrolet Tracker, com 4.613 unidades.


No acumulado de vendas de 2024 até maio, os três carros mais vendidos são o Polo, com 48.181 unidades, o Onix, com 34.752, e o HB20, com 32.938. Entre as marcas mais vendidas, Volkswagen, Fiat e Chevrolet lideraram o número de novos emplacamentos, tanto no mês de maio quanto no acumulado do ano.


Chuva no RS causou mais de R$ 1 bilhão de danos na rede elétrica

Segundo o ministro, mais de 40 equipamentos de alta tensão foram danificados.


Filipe Costa e Guilherme Guerra
Fonte: g1.globo.com
Em: 22/05/24


CEEE trabalhando no RS 
Foto: Divulgação/CEEE


O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (22) que as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul geraram mais de R$ 1 bilhão em danos na rede elétrica. Segundo o ministro, mais de 40 equipamentos de alta tensão foram danificados pelos temporais desde o fim de abril. Silveira fez declarações durante entrevista na Base Aérea de Brasília antes do embarque de mais de 50 especialistas em redes subterrâneas de energia elétrica, que irão para o Rio Grande do Sul trabalhar na recuperação da rede. "Com certeza, tivemos mais de R$ 1 bilhão de danos em um primeiro momento já avaliados na rede elétrica. Aí, eu estou incluindo média, baixa e alta tensão porque foram mais de 40 ativos de alta tensão também avariados", declarou o ministro . Segundo Silveira, os profissionais especializados enviados ao RS nesta quarta se dedicaram à permanência de duas subestações de energia elétrica que foram "muito avariadas" pelos temporais. Nesta terça-feira (21), outros 100 técnicos, que prestam serviços para distribuidoras de energia elétrica, embarcaram no Rio de Janeiro com destino à Base Aérea de Canoas para trabalhar na recuperação da rede gaúcha.




Aeroporto Salgado Filho só deve reabrir em 4 meses

 As operações seguem suspensas por  tempo indeterminado


Filipe Costa e Guilherme Guerra
Fonte: g1.globo.com
Em: 14/05/24

Vista do Aeroporto Salgado Filho alagado
Foto: Diego Vara/Reutes


A Aeronáutica confirmou ao blog nesta terça-feira (14) que a Fraport, fornecedora que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, deve pedir mais 90 dias de interdição das operações aéreas no terminal internacional. Diante disso, o aeroporto só reabriria em setembro.

A Fraport, no entanto, negou a informação. A nota publicada à imprensa por volta das 20h15 desta terça diz que o pedido de interdição só vai até 30 de maio (leia nota na íntegra abaixo).

Paralelamente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão das negociações de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho.

A comunicação da Fraport é feita via Notam — um sistema de mensagem que divulga alterações e restrições de aeroportos no país. É por meio dele que a entrega pede o adiamento da reabertura.

A razão para a solicitação ser o alagamento do terminal e da pista. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado em 3 de maio, após as chuvas intensas que caíram na região.

O Ministério dos Portos e Aeroportos informou que aguarda a baixa da água na pista e no terminal para que um transportador possa fazer o diagnóstico dos danos, em especial na área de pousos e decolagens.


Suspensão de venda de passagens

Segundo a Anac, a suspensão das negociações de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho foi uma medida tomada para “resguarda os interesses dos usuários do transporte aéreo”.

A previsão da Agência é que essa suspensão se estenda até uma nova avaliação por parte da entidade.

“O regulamento das transferências de passagens, que vigorará até nova avaliação pela Agência, abrange todos os canais de negociações, incluindo sistemas que disponibilizam vendas por terceiros, como agências de viagem e outros intermediários que possam comercializar os transportes”, diz nota divulgada pela Anac .

Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que alterações e restrições temporárias são comunicadas por meio de mensagem Notam, pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo. E que há atualmente um pedido de interdição até 30 de maio por razão de alagamento. Mas, até o momento, não ocorreu pedido de ampliação da vigilância pela expedição.


Nota da Fraport

"A Fraport Brasil esclarece que não procede às informações que circulam na imprensa sobre um dado de reabertura do aeroporto de Porto Alegre e reitera que segue válido até o dia 30/5 o NOTAM (Notice to Airman) emitido no último dia 6/5. A transportadora informa ainda que as operações no Aeroporto de Porto Alegre seguem suspensas por tempo indeterminado No momento, não temos uma estimativa dos danos causados ​​pela enchente.

Vale ressaltar que estamos trabalhando para viabilizar os voos comerciais (para passageiros e cargas), em menor escala, a partir da Base Aérea de Canoas. No momento, a Fraport Brasil recebeu a autorização para operar cinco voos diários."




PIB: Brasil fica atrás de Turquia e Índia, mas cresce mais do que EUA e Europa

O país cresceu mais rápido que os EUA e os europeus, mas está atrás de alguns países emergentes


Filipe Costa e Guilherme Guerra
Fonte: g1.globo.com
Em: 04/06/24


Produtor usa tablet para registrar o desenvolvimento da planta de algodão
Foto: Reprodução/FieldView


A economia do Brasil cresceu 0,8% nos primeiros três meses de 2024, na comparação com os últimos meses de 2023, segundos dados divulgados nesta terça-feira (4/6) pelo IBGE.

Os setores que evoluíram para o crescimento da economia foram serviços (alta de 1,4%) e agropecuária (alta de 11,3%). Ao longo do último ano, o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 2,5%.

Os números do IBGE mostram que a economia brasileira está crescendo mais lentamente do que no final de 2023, quando havia crescido 2,9%.

Mas o PIB ainda está em um ritmo acima das variações para o final deste ano — que está em torno de 2%.

Os economistas esperam que no próximo trimestre (abril, maio e junho) a economia brasileira sinta os efeitos das graves enchentes no Rio Grande do Sul.

O índice de 0,8% confirma a aceleração da lenta retomada da economia brasileira — e o coloca em linha com diversas economias internacionais.

Em comparação com os demais países do G20 (as 20 maiores economias do planeta), o Brasil teve um crescimento superior aos países europeus e aos Estados Unidos, mas segue atrás de emergentes como Turquia, China e Índia.

A economia mundial está vivendo um momento de crescimentos desiguais, segundo analistas e entidades internacionais — com alguns países se recuperando mais rapidamente do que outros dos choques econômicos desta década.

Depois de dois anos da pandemia de covid e do choque inflacionário que se seguiu a ela (dois aspectos que foram sentidos em praticamente os lugares do planeta), todos os países estão agora em diferentes momentos de sua trajetória de recuperação.

Os números indicam que o Brasil ainda vive um momento de recuperação — mas com visão de crescimento mais modesta do que o realizado nos últimos anos.

Em 2020, o PIB brasileiro contraiu 3,3%, e nos anos seguintes houve recuperação em todos os anos: 5% (2021), 3% (2022) e 2,9% (2023).

Para este ano e para 2025, o governo, o mercado e as entidades internacionais projetam uma taxa anual de crescimento em torno de 2%.

“Impulsionadas pelo crescimento robusto do emprego, pelos aumentos do salário mínimo e pela diminuição da inflação, espera-se que o consumo das famílias seja o principal motor do crescimento, especialmente em 2024”, afirma num relatório recente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre suas expectativas em relação ao Brasil.


Crescimento desigual: os líderes

Os três países que registaram taxas de crescimento mais robustas este ano foram a Turquia, a China e a Índia até agora.

A economia turca cresceu 1,6% no primeiro trimestre deste ano. Mas a Turquia ainda está no meio do seu ciclo de aumento de juros, já que o país enfrenta uma das maiores taxas de inflação do mundo – de 75% por ano.

O governo da Índia divulgou apenas dados anualizados (e não em comparação ao trimestre anterior) deste primeiro trimestre de 2024 que indicam um crescimento de 7,8% nos últimos 12 meses. Economistas dizem que o resultado surpreendeu positivamente e as perspectivas para o país são boas.

Analistas preveem que o crescimento econômico vai se sustentar ao longo do ano e que o primeiro-ministro, Narendra Modi, — favorito para vencer as eleições que estão tendo seus votos contados nesta semana — terá US$ 25 bilhões em superávits para gastar em investimentos governamentais .


Crescimento desigual: os demais

Uma das decepções neste primeiro trimestre do ano foi a economia dos Estados Unidos — que é considerada central para recuperação global.

O crescimento econômico ficou abaixo do esperado — com taxa anualizada de 1,6%, contra expectativas de 2,4% dos economistas e 4,9% no trimestre anterior.

E a inflação não está caindo no ritmo esperado, o que pode prolongar o período de juros mais altos na economia americana ( leia mais sobre os EUA mais abaixo nesta reportagem ).

A economia com pior desempenho entre os países do G20 é a do Japão. O país perdeu a recessão técnica no final do ano passado (dois trimestres consecutivos de crescimento negativo) e perdeu o posto de terceira maior economia do mundo para a Alemanha (os primeiros lugares são ocupados por EUA e China, respectivamente).

O baixo gasto dos consumidores tem impedido a economia japonesa de crescer. A desvalorização da moeda nacional também teve um papel importante na queda do Japão em relação à Alemanha.

Outro país com perspectivas de baixo crescimento é a Argentina, que ainda não divulgou os dados referentes ao primeiro trimestre deste ano. O país vem passando por um choque de medidas econômicas promovidas pelo novo presidente, Javier Milei, que promete cortar gastos para segurar a inflação, que é recorde no G20.

A inflação mensal argentina caiu para baixo de 9% no mês passado — após ter atingido 25% em dezembro. A OCDE prevê contração de 3,3% da economia argentina este ano, seguida por crescimento de 2,7% no ano que vem.

Na Europa, as principais economias — Alemanha, Reino Unido e França — registaram um crescimento de menos de 1% neste trimestre.

No Reino Unido, a principal notícia foi a queda da inflação, o que sinaliza que os juros também podem cair, dando início a uma recuperação mais forte. A inflação anualizada em abril foi de 2,4% — depois de ter atingido 11% em outubro de 2022.

A economia é um dos pontos centrais da eleição britânica, que está marcado para 4 de julho.

Já a economia alemã passou por uma revisão drástica de expectativas no começo do ano — com o governo rebaixando sua previsão de crescimento em 2024 de 1,9% para 0,3%. O ministro da Economia, disse que a economia alemã está atravessando “águas turbulentas” e que a recuperação está sendo bem mais lenta do que o antecipado.


 

Governo estuda comprar imóveis de até R$ 200 mil para desabrigados no RS

 Técnicos avaliam que preços e custo do setor imobiliário vão subir


Filipe Costa e Guilherme Guerra
Fonte: g1.globo.com
Em: 21/05/24


Cômodos de casa destruídos no Rio Grande do Sul
Foto: Jaqueline Netto



O governo federal estuda comprar imóveis de até R$ 200 mil para atender 
pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul. O valor máximo das casas e apartamentos deverá ser anunciado na próxima semana.
Na última quarta-feira (15), o ministro Rui Costa, da Casa Civil, apresentou medidas para dar moradia às famílias vítimas das chuvas em visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao estado.

Uma das ações é a chamada compra assistida de imóveis usados ​​(veja mais abaixo as outras ações previstas). Neste programa, a família indica uma casa já existente ao governo, a União compra a casa e entrega à família. Outra possibilidade é o repasse de casas e apartamento ainda em construção.

A avaliação dos membros do governo é que o valor máximo das casas e apartamentos deverá ficar entre R$ 190 mil e R$ 200 mil.

Inicialmente, os técnicos trabalharam com o cenário de um teto de R$ 170 mil sem custo da compra do imóvel. Esse patamar é usado atualmente para contratos de Minha Casa, Minha Vida pessoas com faixa de renda mais baixa e que conseguem adquirir as casas com subsídio próximo a 100%.

No entanto, membros do governo se envolveram na divulgação de medidas para socorrer a população gaúcha, afirmando que o valor máximo dos imóveis será mais alto por causa da alta demanda na região e do aumento dos custos no setor imobiliário no estado.

A ideia é que esse seja o preço limite – cerca de R$ 200 mil. A Caixa, que participará da licitação, fará uma avaliação do mercado nas cidades atingidas pelas cheias para verificar a possibilidade de aquisição de unidades abaixo desse teto.

O governo teme que, diante da probabilidade de perda de valores de imóveis no Rio Grande do Sul, o preço acabou fracassando se o preço máximo ficar abaixo do custo pós-calamidade.



Lista com 3.600 imóveis

A Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) contabiliza cerca de 3.600 imóveis – em construção ou prontos – que podem ser comprados pelo governo federal junto com as construtoras para atender aos desabrigados no Rio Grande do Sul.

Esse levantamento inclui unidades de até R$ 200 mil. Portanto, dentro da faixa em estudo pelo governo.

Uma das modalidades de compra é a aquisição de casas e apartamentos de construtoras, que vinham sendo construídas por conta própria para atender ao mercado.

Segundo o presidente da CBIC, Renato Correia, as 3.593 unidades estão prontas ou com previsão de conclusão em 1 a 2 anos, com valores de até R$ 200 mil. Os imóveis localizados nas cidades atingidas pelas chuvas, como Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo.

O levantamento da CBIC tem como base informações prestadas pelo Sindicato da Indústria de Construção do Rio Grande do Sul e outras entidades locais.

 

Minha Casa Minha Vida
 
No programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o governo já anunciou uma suspensão de seis meses para o pagamento das parcelas dos financiamentos.

No anúncio da semana passada, Rui Costa apresentou os caminhos que serão usados ​​para entregar casas a famílias que perderam suas moradias nas enchentes e se encaixaram nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida:

· compra assistida de imóveis usados ​​(a família indica uma casa já existente ao governo, a União compra a casa e entrega à família);

· chamada pública de imóveis (o governo recebe propostas de proprietários interessados ​​em vender imóveis);

· estoque de casas para leilão (imóveis que foram adquiridos pelo governo, em razão de financiamentos não pagos, serão retirados de leilão, quitados e oferecidos às famílias);

· aquisição de imóveis de construtoras (domicílios que empreiteiras vinham construindo, por conta própria, para oferecer ao mercado – o governo fará a compra antecipada e entregará às famílias);

· habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida (projetos que foram apresentados, mas não foram selecionados na parte do programa).